terça-feira, 25 de novembro de 2008

Dia 25 terça feira

Eu entrei no google pra pesquisar noticias sobre a MARIA CURIE
Ache fiz postagem tudo do geito q o senho pidio!
podia quem dos alunos q faziam e q so brincavam não queriam nada com nada!
Eu me enterresei e to me enterresando pra passar de ano sim
brigado até então.

Muita gente ouviu muito falar sobre Marie Curie, dizem que Marie Curie foi uma cientista francesa. Nascida na Capital da Polônia no dia 7 de novembro1867.

Ela casou-se com Pierre Curie em 1895, ano em que Marie começou estudar os raios descobertos por Becquerel.
Ela ganhou o Prêmio Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio. Todos ficaram apavorados com a grande descoberta e, além de ser mulher foi a primeira pessoa a receber dois Prêmios Nobel em campos diferentes, a única outra pessoa, até hoje, foi Linus Pauling
.
Ela foi uma cientista muito respeitada no ínicio do século XX. Seu marido morreu em um acidente. Marie continuou trabalhando após o falecimento de Pierre Curie.
Com a ajuda financeira de sua irmã, a cientista conseguiu mudar-se para Paris. Ela foi a primeira mulher a formar-se na Sorbonne, um dos mais prestigiados lugares de ensino da França. formou-se em primeiro lugar em Ciências Matemáticas e Física.
No dia 4 de julho de
1934 Marie Curie faleceu com Anemia Aplástica dizem que foi por sua excessiva exposição a radiação, e foi enterrada junto de Pierre.
Maria curie foi uma mulher muito importante!

Dai 25/11/08

Eu não tenhu nem um apostagem do martin pescador por que eu não fui no passeio!
Fiz algumas coisas da MARIA CURIE!
Não sei se o senhor vai achar legal professor!
Eu achei uma coisa muito interesante e copiei algumas coisas do senhor
Brigado pela atenção

Memoria radiologia brasileira

Na década de 20, a preocupação com o aumento da mortalidade por câncer no Brasil levou médicos e professores a procurarem o então presidente da República, Arthur Bernardes, que já havia sido governador do Estado de Minas Gerais, com a intenção de sensibilizá-lo sobre a necessidade da construção de um hospital especializado no tratamento da doença. O resultado do pedido foi a construção e inauguração, em 1922, do Instituto do Radium em Belo Horizonte, primeiro centro destinado à luta contra o câncer no Brasil. Apesar da inauguração oficial, somente no ano seguinte o hospital passou a funcionar regularmente.

Criado como fundação autônoma, o Instituto tinha por objetivo estudar o radium e os raios X, e também a tarefa de divulgar a doença ao público, realizar pesquisas científicas, realizar o tratamento do câncer e de afecções pré-cancerosas. Para a criação do Instituto, a participação do Prof. Eduardo Borges da Costa foi fundamental. O então diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conseguiu sensibilizar as autoridades a custear o projeto. Estima-se que o Instituto tenha custado ao Estado, na época, cerca de 1.300.000 réis ou 2.200.000 francos. A primeira administração foi constituída pelo diretor Prof. Borges da Costa, vice-diretor Prof. Samuel Libânio e secretário-tesoureiro Dr. Levy Coelho. O serviço de Roentgenterapia era chefiado pelo Dr. Jacyntho Campos e o de Curieterapia (irradiação dos tumores através de agulhas de platina carregadas de radium) pelo Dr. Mário Penna.

O conjunto era dotado de um belo estilo arquitetônico e ocupava os fundos do Parque Municipal e parte da área da Faculdade de Medicina, em um terreno de 2.000 m2. O hospital possuía 120 leitos, distribuídos por 12 salas de enfermaria, para os pacientes sem recursos, e 12 apartamentos com um ou dois leitos cada para pacientes particulares. Além disso, tinha vários setores como laboratórios de pesquisa clínica, anatomia patológica, microbiologia e química biológica. Existiam ainda salas de cirurgia, sala para cursos, biblioteca e um museu. Anexo ao hospital, estavam os serviços ambulatoriais de urologia, ginecologia, cirurgia geral, dermatologia e otorrinolaringologia, todos destinados ao atendimento de pacientes externos. Tal era a importância do Instituto, que ele ganhou destaque no La Presse Médicale, importante jornal médico francês, da época

Um momento marcante da história do Instituto foi representado pela visita de Marie Curie e sua filha Irène, em agosto de 1926. No dia 17 de agosto, após longa viagem de trem, vindo do Rio de Janeiro, mãe e filha foram conhecer o Instituto, deixando as respectivas assinaturas no livro de registro de visitas . No dia 18, Marie Curie proferiu, na Faculdade de Medicina, uma conferência sobre a radioatividade e suas aplicações na medicina. O fato demonstra a importância dessa visita, ocasião em que foram fotografadas ao lado de personalidades médicas como Borges da Costa, Carlos Pinheiro Chagas, Baeta Vianna e Adelmo Lodi.

A partir de 1950, o Instituto de Radium passou a chamar-se Instituto Borges da Costa, em homenagem a seu fundador e primeiro diretor. Em 1967, foi incorporado ao patrimônio da UFMG. Dez anos mais tarde, em função da situação precária da construção, o prédio foi desativado e permaneceu de portas fechadas até 1980, quando passou a servir de moradia para estudantes da universidade, até 1998. Atualmente, o edifício está desocupado e a UFMG está empenhada na reforma e restauração desse patrimônio de inestimável valor histórico para a medicina brasileira. O projeto prevê a transformação do prédio num moderno hospital-dia (sem internações), funcionando como um centro para procedimentos médicos e para tratamento de pacientes oncológicos.

Breve nota sobre Marie Curie (1867-1934)

Nascida na Polônia e casada com Pierre Curie, recebeu por duas vezes o Prêmio Nobel, em reconhecimento a seus estudos sobre a radioatividade. Em 1903, junto com o marido Pierre e com A.H. Becquerel, recebeu o Nobel de Física. Becquerel descobriu, em 1896, a propriedade que certos minerais de urânio possuíam de emitirem raios semelhantes aos raios X. Marie e Pierre Curie descobriram a radioatividade do tório. Em 1898, isolaram o polônio (um novo elemento radioativo, 400 vezes mais poderoso que o urânio) e descobriram, ainda naquele ano, o radium, elemento ainda mais ativo que o polônio. Em 1911, foi condecorada com o Nobel de Química, por suas pesquisas sobre as propriedades do radium e características de seus compostos. A filha, Irène (1897-1956), foi sua assistente no Instituto Radium de Paris.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Quando eu vou pra informatica eu fica arrumando meu blog!
Fico fazendo o trabalho da marie curie que é muito importante q vai valer muita nota no fim do ano.
Eu fico pesquisando no google as coisas importantes da marie curie!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Movimento Ambientalista decada de 1960 a conscintetização

Sempre me perguntava, em que momento começaram os movimentos ambientalistas mundiais??? Qual foi o estopim para que isso acontecesse???
Bem, parece que tudo começou na década de 1960, quando houve uma súbita queda na qualidade de vida nos países industrializados. Mais precisamente em 1962, uma seqüência de desastres ambientais começou a acontecer em várias partes do mundo, como a contaminação da baía de Minamata no Japão, em que centenas de pessoas foram envenenadas por mercúrio depois de comerem peixes. Nesse período, a jornalista Rachel Carson lançou um livro que viria a se tornar um clássico dos movimentos preservacionista, ambientalista e ecologista. O livro Primavera Silenciosa alertava para a crescente perda da qualidade de vida produzida pelo uso indiscriminado e excessivo dos produtos químicos e os efeitos dessa utilização sobre os recursos ambientais. Esse livro provocou uma inquietação internacional a respeito do tema meio ambiente.
Esses movimentos ambientalistas pioneiros foram motivados pela contestação às contaminações das águas e do ar dos países industrializados. Percebeu-se que resíduos industriais podiam penetrar na cadeia alimentar e além de matar, causar deformações físicas em larga escala. Por causa da pressão dos movimentos ambientalistas da época começou uma fase de cuidados com o meio ambiente, como a descontaminação do rio Tâmisa em Londres, já declarado biologicamente morto pelos cientistas, além de cuidados com o ar da cidade. Essa fase pioneira de cuidados com o meio ambiente é chamada de a década da conscientização.

Texto baseado em Tópicos em educação ambiental:recortes didáticos sobre o meio ambiente, de Berenice Weissheimer Roth
O movimento ambientalista protege a natureza contra os abusos e destruicao dos homens. A poluicao do ar devido a industralizacao, queima de gases (carros, avioes e outros ), apoluicao do mar, dos rios, lixo atomico etc Uma lista sem fim. Foi necessario que homens consciente levantassem as suas vozes. Acusando orgaos, industrias etc... para que chegasse a o conhecimento publico. O grupo que tem sido muito ativo e o grupo americano "green piece" conhecido internacionalmente . E o meu favorito.
Movimentos ambientalistas!!


Os movimentos ambientalistas foram criados a partir das décadas de 1960 e 1970, devido ao agravamento dos problemas ambientais. Sendo assim, eles surgiram para defender a natureza e atuam por meio de ONGs.

Os movimentos ecológicos, como também são chamados, são divididos em alguns tipos: o conservasionismo, o ecodesenvolvimentismo e o ecocapitalismo. O conservasionismo é o mais radical, a idéia é não utilizar mais os recursos da natureza. Isso é um tanto utópico, já que não podemos regredir no tempo e na tecnologia. Essas idéias que inspiram a ação dos movimentos mais ativistas, como o Greenpeace. Outra idéia é o ecodesenvolvimentismo, que acredita que podemos continuar nos desenvolvendo, mas de forma sustentável. A fundação SOS Mata Atlântica segue essa idéia. Finalmente, o ecocapitalismo que não se preocupa com o futuro. Acredita que devemos continuar a utilizar os recursos da natureza e só tomar decisões em casos extremos.

Atualmente, um dos principais movimentos ambientalistas são: WWF, GRUDE, Greenpeace e Fundação SOS Mata Atlântica. A missão do WWF-Brasil é contribuir para que a sociedade brasileira conserve a natureza, harmonizando a atividade humana com a preservação da biodiversidade e com uso racional dos recursos naturais, para o benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.O GRUDE (Grupo de Defesa Ecológica) tem como missão melhorar a qualidade de vida da população através da defesa e proteção do meio ambiente.

Existem muitas ONGs atuando no mundo inteiro, sendo que muitas atuam no Brasil. Elas alertam sobre os riscos ambientais que ameaçam o planeta e ajudam a estabelecer uma forma de convivência harmônica com a natureza.

O mundo capitalista em que vivemos atualmente está deteriorando o planeta. Essa situação tem que mudar e o primeiro passo já está sendo feito pelas ONGs. Entretanto, enquanto toda a população não se conscientizar, não resolveremos esse problema.




Quimica Ambiental

A Química Ambiental originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência interdisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a Ecologia e a Engenharia Sanitária. A Química Ambiental estuda os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e em alguns casos podem trazer sérios danos à humanidade.
Atualmente há uma grande preocupação em entender a química do meio ambiente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida em nosso planeta.


POR QUE QUÍMICA AMBIENTAL?
Segundo o La Educacion Ambiental (Unesco, 1980, p.13.63) traduzido por Dias (2000) "A Educação Ambiental deve estar inserida em diversas disciplinas e experimetos educativos ao conhecimento e à compreensão do Meio Ambiente." Sendo assim a Química Ambiental é uma ferramenta de grande potencial para o ensino de Educação Ambiental.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96), é obrigatório o ensino de Educação Ambiental para todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. E como falar em Educação Ambiental sem conhecer a Química Ambiental?
A criação de sites relacionados ao Meio Ambiente aumenta cada vez mais, mas tem tratado de assuntos diversos como a poluição atmosférica, reciclagem de lixo, saneamento básico, animais em extinção, etc.,de modo pouco abrangente e sem um conceito básico. Há poucos sites de assuntos mais específicos como processos químicos de despoluição, experimentos laboratoriais na área de Química Ambiental e até mesmo definições e conteúdos básicos da disciplina.
Assim este site de Química Ambiental pretende contribuir para a Educação.

Olimpiadas! Professora Lisane...

A XXIX Olimpíada da Era Moderna, ou Jogos Olímpicos de Verão, acontecem na China entre os dias 8 e 24 de Agosto. O horário oficial para o início da cerimônia de abertura será às 8:08h.

Qual será o ranking do quadro de medalhas e a classificação dos países participantes?!
O ranking se dá a partir do número de medalhas de Ouro, ou seja, quem ganhar mais fica em primeiro lugar. Em caso de empate, conta-se o número de medalhas de Prata. Mantendo o empate, verifica-se o número de medalhas de Bronze.

Por que alguns falam Beijing e outros Pequim?! Qual a diferença?! São cidades e/ou lugares distintos?!
Não. Pequim é o nome dado para a língua portuguesa e Beijing é o nome oficial da capital da República Popular da China.

Quantos atletas estarão participando desses jogos?!
Calcula-se aproximadamente um pouco mais de 10 mil atletas de mais de 200 países.



Quais são os mascotes dos Jogos Olímpicos de 2008?!
Os Fuwa se chamam: Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini, que em Chinês significa Crianças de Boa Sorte. Cada mascote é um animal e representa uma cor dos anéis olímpicos, tais como Peixe (azul), Panda (preto), Chama Olímpica (vermelho), Antílope-Tibetano (amarelo) e Andorinha (verde), respectivamente.

Onde acontecerá a Cerimônia de Abertura dos jogos?!
No Estádio Nacional de Pequim cujo apelido é Ninho de Pássaro onde a semelhança com um ninho verdadeiro é imensa devido ao emaranhado de fios.

Por onde posso acompanhar o calendário oficial dos jogos assim como os horários?! Quais emissoras vão transmitir na íntegra os jogos?!
Clicando aqui você terá uma tabela completa de todos os esportes. Os canais abertos são a Globo e a Band. Os canais fechados são: SporTV, ESPN Brasil, BandSports. Algumas rádios também acompanharão o evento.


Na cerimônia de abertura foram mostrados vários aspectos da história e cultura chinesa. Grande parte das modalidades ocorrerá na cidade de Pequim, sendo que algumas serão disputadas em Hong Kong, Sha Tin e Qingdao.

As Olimpíadas ocorre num momento de grande desenvolvimento da economia da China. Bilhões de dólares foram investidos na construção de complexos esportivos, sistemas de transporte, alojamentos para atletas, entre outros.

São cinco mascotes (Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini) representando, com suas cores, os cinco continentes e arcos do símbolo dos Jogos Olímpicos.

Serão realizados 302 eventos esportivos, sendo 165 provas masculinas, 127 femininas e 10 mistas.


Tocha Olímpica

A Tocha Olímpica, feita em alumínio, pesa 985 gramas e sua altura é de 72 cm. O propano é o combustível do fogo da tocha. Seu design é baseado nos conceitos de "Olimpíada verde, high-tech e do povo".

Ela foi acesa na Grécia (cidade de Olimpia) em 24/03 e percorreu diversos países do mundo até chegar em Pequim, em 08/08 (dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos).




Medalhas Olímpicas

Nas Olimpíadas de Pequim, as medalhas que já foram confeccionadas com peso de 150 gramas, têm características ligadas à cultura chinesa. Além dos metais tradicionais (ouro, prata e bronze) foram produzidas com detalhas em jade (pedra comum na China). A medalha de ouro apresenta um circulo de jade branco na parte de trás, enquanto a de prata o detalhe será de jade verde claro e a de bronze de jade verde escuro. Na parte de trás das medalhas há o símbolo das Olimpíadas de Pequim, a inscrição "Beijing 2008" e o símbolo olímpico com os cinco arcos entrelaçados. Na parte da frente há um desenho do espírito olímpico. A fita é de cor vermelha (cor predominante na bandeira da China).

Ao todo serão disputadas 34 modalidades esportivas:
· Arco-e-flecha
· Atletismo
· Badminton
· Beisebol
· Basquetebol
· Boxe
· Canoagem
· Ciclismo
· Esgrima
· Futebol
· Ginástica artística
· Ginástica rítmica desportiva
· Handebol
· Halterofilismo
· Hipismo
· Hóquei na grama
· Judô · Luta (livre e greco-romana)
· Natação
· Nado Sincronizado
· Saltos Ornamentais
· Pólo Aquático
· Pentatlo Moderno
· Remo
· Softbol
· Taekwondo
· Tiro
· Tênis
· Tênis de Mesa
· Trampolim acrobático
· Triatlo
· Vela
· Voleibol
· Vôlei de Praia



Cidades onde ocorrerão as competições:

- Pequim: serão 31 locais de provas
- Tianjin: jogos de futebol no Estádio do Centro Olímpico de Tianjin (capacidade para 60 mil pessoas)
- Hong Kong: provas de hipismo na Arena de Hipismo de Hong Kong (capacidade para 18 mil pessoas).
- Xangai: jogos de futebol no Estádio de Xangai (capacidade para 80 mil pessoas).
- Qingdao: competições de vela no Centro Olímpico de Vela de Qingdao (450 mil metros quadrados).
- Shenuang: partidas de futebol no Estádio Olímpico do Centro de Esportes (capacidade para 60 mil pessoas).
- Qinhuangdao: partidas de futebol no Estádio Olímpico do Centro de Esportes (capacidade para 33 mil pessoas).



Voce sabia?

- Durante a história das Olimpíadas modernas várias modalidades foram excluídas do quadro de esportes olímpicos. São elas: cabo de guerra, críquete, croquet, esqui aquático, golfe, hóquei sobre patins, lacrosse, motonáutica, patinação artística, pelota basca, pólo equestre, raquets, roque e rugbi.

- Para participar das Olimpíadas, um atleta tem que ser aprovado pelo Comitê Olímpico de seu país e também pelo Comitê Olímpico Internacional. Deve também participar de torneios oficiais classificatórios (torneios pré-olímpicos). Nestes torneios, o atleta, em sua modalidade, deve obter índices e/ou classificação determinados pelos comitês, que lhe garantam a participação.

- Na Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, o velejador brasileiro Robert Scheidt foi o porta-bandeira do Brasil. Scheidt é bicampeão olímpico (em Atlanta 1996 e Atenas 2004).

- Um dos principais problemas que os atletas enfrentarão nas Olimpíadas de Pequim será a poluição do ar. A capital chinesa, em função da grande frota de veículos e das indústrias, é uma das mais poluídas do mundo. No mês de julho, o governo chinês decretou um rodízio de veículos para tentar amenizar este problema.

- Durante toda história dos Jogos Olímpicos (até as Olimpíadas de Pequim), o Brasil ganhou 76 medalhas, sendo: 17 de ouro, 21 de prata e 38 de bronze. Estas conquistas colocam o Brasil em 39º lugar no ranking geral das Olimpíadas.
- Participarão dos Jogos Olímpicos de Pequim atletas de 205 países.

A poluição da água

A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.). Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.

Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.

Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.

Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização .

A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.

Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da "saúde das águas" cabe a nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser considerado sua capital, já que é dotado de uma extensa rede de rios, e privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e regulares em quase todo seu território.

Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.

Logo Guaíba!


Apesar de não ter ido ao passeio do lago guaiba, vou fazer parte de um grupo de pesquisa sobre a poluição, suas causas, consequências, e a classificação da poluição! O Guaíba é um lago, pois: Os rios que nele desembocam formam um delta. Esse tipo de depósito sedimentar ocorre quando um volume de água confinado por canais encontra-se com um grande corpo de água. O rápido desconfinamento do fluxo de água causa a descarga do material arenoso e argiloso que estava sendo carregado pelos rios. Esse processo origina a formação de ilhas que vão sendo recortadas por canais sinuosos chamados de distributários. Ao longo do tempo, as ilhas crescem em direção ao Lago. Cerca de 85% da água do Guaíba fica retida no reservatório por um grande período de tempo. Esse fator é fundamental para a compreensão do modelo ambiental do município e da região hidrográfica, implicando diagnósticos ambientais e diretrizes de controle de afluentes poluidores mais acurados. O Lago Guaíba tem uma profundidade média de dois metros. A vazão média das águas despejadas pelos rios Jacuí, Caí, Sinos e Gravataí no Guaíba (38 mil metros cúbicos por segundo) seria o suficiente para abastecer cada habitante do planeta com um litro de água a cada três horas. O Guaíba tem cerca de 50 Km de comprimento, do Delta do Jacuí, ao Norte, até a Ponta de Itapuã, ao Sul. Apresenta profundidade máxima de 31 metros na ponta de Itapuã. O jacaré–de–papo–amarelo, espécie ameaçada de extinção, pode ser encontrado em algumas áreas do Parque Estadual do Delta do Jacuí. O arquipélago situado na região norte do Lago tem 19 ilhas, das quais 16 estão sob a jurisdição de Porto Alegre. O Pró-Guaíba levará de 15 a 20 anos para atingir suas metas de educação ambiental e preservação da Bacia Hidrográfica do Guaíba.

Meio ambiente!


To aqui pra dar um oi e pra explicar o motivo desse blog, é um projeto do meu professor de ciências Alcides sobre o aquecimento global, o meio ambiente e tals. Eu acho que hoje em dia grande parte dos problemas sobre meio ambiente não é da falta de regras ou procedimentos, mais sim a falta de consciêntização das pessoas, principalmente por acharem que os seus atos não vão ''dar em nada''. Mas os atos delas tem consequências sim ... continua!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

MANIFESTO ECOLÓGICO PELO AQUERENCIAMENTO PLANETÁRIO

Texto enviado pela jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues, Assessora de Imprensa da Agapan/RS aagues@via-rs.net

A AGAPAN surgiu no dia 27 de abril de 1971, em Porto Alegre.
Naquela época, poucos no mundo, entendiam e pensavam os problemas que estavam acontecendo com a natureza. Quase ninguém sabia o que era a poluição. As fábricas jogavam e ainda jogam venenos na água dos rios, que além de matar os peixes, também sujam a água que bebemos. Além disso, muitas pessoas pensavam que cortar árvores não causava nenhum problema.
Foi por isso que pessoas como José Lutzenberger e Augusto Carneiro resolveram se reunir e formar um grupo que passou a se chamar AGAPAN - ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE PROTEÇÃO AO AMBIENTE NATURAL. Esta associação começou a ficar conhecida porque sempre que acontecia algum problema com a natureza ou alguém querendo cortar alguma árvore nativa, lá estava a AGAPAN chamando os jornalistas para que mais e mais pessoas soubessem do fato.
Um dia, a Prefeitura de Porto Alegre daquela época, queria cortar muitas, mas muitas árvores na Avenida João Pessoa, em frente à Faculdade de Direito da UFRGS, para construir um viaduto. O pessoal da AGAPAN ficou sabendo e foi para lá. Um deles, o Carlos Dayrell, estudante de 21 anos subiu bem no alto de uma das árvores que iria ser cortada e disse: "Eu não saio daqui!... ninguém vai cortar esta árvore coisa nenhuma!..." Os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas registraram o Dayrell na árvore.E no dia seguinte muitas pessoas ficaram sabendo do ocorrido, através das notícias de jornais ,televisão e rádio. O prefeito ficou apavorado com tanta gente contra o corte das árvores, que desistiu da idéia. Até hoje aquelas àrvores existem, graças a este fato.
Quando chegava a primavera, Porto alegre era muito feia e triste. As árvores não floresciam. Por quê? Todo o ano lá estava a Prefeitura cortando, podando muitos galhos delas. Aí, não tinha jeito. As flores que estavam quase brotando, pimba, morriam! Lá estava a AGAPAN conversando com o prefeito, vereadores...e, conseguiu fazer uma lei contra a poda indiscriminada das árvores.
Hoje existe primavera florida em Porto Alegre. As árvores, os pássaros e nós agradecemos!
Quando as pessoas de outros lugares vinham visitar a nossa cidade, logo que chegavam tinham que tapar o nariz de tão fedorenta. Aí, diziam: ah! É o cheiro da Borregard. È que a Borregard era uma fabrica de papel que existe até hoje, do outro lado do Lago Guaíba na cidade de Guaíba. Mudou de nome para Riocell e agora para Aracruz celulose. Esta fábrica, para fazer o papel e ganhar muito dinheiro, sujava e ainda suja a água com venenos para o papel ficar branco.Estes venenos eram despejados na água do Guaíba sem tratamento e, a fumaça que saia da sua chaminé era muito fedorenta. O pessoal da AGAPAN falou com o governador do nosso estado e a fábrica foi fechada por 120 dias.
Mais uma vitória para os peixes, pássaros e para nós humanos. Claro, a fabrica reabriu, mas as chaminés aumentaram de tamanho para disfarçar um pouco o cheiro.
Hoje, as pessoas de bem, sabem que as verduras, legumes e frutas ficam mais felizes se forem plantadas com adubo orgânico feito em composteira.
Entretanto muitas pessoas plantam estes alimentos adubados com venenos, chamados agrotóxicos. Eles usam esta técnica para apressar o desenvolvimento da planta e matar os bichinhos que existem na terra e que são necessários para o crescimento saudável desses alimentos.
A AGAPAN lutou muito e conseguiu aprovar a Lei Estadual dos Agrotóxicos, que proibiu o uso de alguns venenos na agricultura do nosso estado.
Enfim a AGAPAN conseguiu ser conhecida porque as pessoas começaram a acreditar que a natureza precisava de ajuda.
Nestes anos todos sempre pagamos aluguel pelo espaço onde está localizada a sede da AGAPAN. Agora, conseguimos um pequeno terreno e, já estamos começando a construir, com a ajuda de muitas pessoas, a sede própria. Vai ser bem legal, toda diferente!
Para isto estamos lançando o site www.agapan.org.br, que ajudará a manter informadas as pessoas que acreditam nesta causa.
E, nestes 36 anos de existência da AGAPAN sempre foi assim: cada um que chega ajuda um pouco, sem ganhar nenhum dinheiro em troca. Todos sempre trabalham acreditando que um mundo melhor é possível e, que a vida está sempre em primeiro lugar.

Porto Alegre, 2007


Eleara Manfredi

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Historia

Foi na velha Europa, no início da década de 80, que o movimento ambientalista, até então restrito à imagem de protetor dos bichos e dos parques, ganhou notoriedade e força política, irrompendo como protagonista no cenário mundial.

Os efeitos sócio-ambientais negativos, do processo de globalização, detonaram o surgimento de um movimento, que rapidamente ganhou as primeiras paginas dos jornais, atravessando de forma horizontal o sistema político tradicional, até então dividido pelas ideologias de Direita e Esquerda.

Junto aos novos sujeitos sociais como: movimentos dos consumidores, de gênero, das minorias étnicas, religiosas e sociais, os ambientalistas incluíram a “natureza” como sujeito fundamental com direito à cidadania.

As gritantes desigualdades entre O “Norte” e o “Sul” do Planeta, pela primeira vez foram identificadas com a exploração predatória dos recursos naturais perpetradas pelas nações ricas à custa dos paises pobres. As crises mundiais, políticas, sociais, energéticas, e ambientais começaram a ser lidas como uma conseqüência desse modelo desigual, aonde os paises ricos podiam consumir o 80% dos recursos naturais e os paises pobres (a grande maioria), consumirem apenas o 20% desses recursos.

O modelo de desenvolvimento global, seus mecanismos perversos, os modelos de consumo, o uso democrático e sustentável dos recursos naturais começaram a ser discutidos numa ótica global, superando o “nacionalismo tradicional”, até porque a questão ambiental transcende os tradicionais limites territoriais das nações. O aquecimento global que afeta todo o planeta é provocado, principalmente, pela demasiada emissão de gases de uma minoria de nações ricas. A destruição das florestas tropicais tem efeitos deletérios para o clima de toda comunidade internacional, uma ação ambientalmente irresponsável de um nosso vizinho terá um reflexo negativo direto na vida de todos nós.

Ao identificar as Nações Desenvolvidas como principal imputado desse modelo perverso, os ambientalistas começaram a pressionar o Grupo das Nações mais Ricas (G-7), que para garantir seu padrão de consumo e de vida, usam o capital financeiro e a ação das empresas multinacionais, para perpetuar a exploração econômica e ambiental dos paises pobres, que possuem abundancia de recursos naturais. Com tamanho desafio os ambientalistas reorganizaram suas ações, justamente na mesma escala das multinacionais: a escala global, aonde se joga a partida do futuro do Planeta e da humanidade. Nesse cenário o movimento ambientalista perdeu as características nacionais e tornou-se um movimento mundial.

Se perguntar hoje para um ativista do WWF internacional, ou do Greenpeace, onde está sua matriz. Se estiver no Brasil responderá que é no Brasil, mas dado que a Entidade tem presença em quase todos os paises do mundo, poderá dizer que sua organização tem sede central naquela tal Cidade daquele tal País. Que congrega tantos milhões de aderentes no mundo todo, que no Brasil têm tantos adeptos e que seu movimento é mais forte na Europa e menos na Ásia, e lá vai.

Na verdade isso em nada difere de outras agremiações globais, como por exemplo, as Igrejas. Os católicos sabem que a Santa Sede está no Vaticano, mas não por isso negam seu pertencimento à Igreja brasileira. Todas as outras confissões também trabalham nessa escala..

Assim sabemos que a Sede Central do WWF Internacional está na Suíça, como sabemos que o Greenpeace tem base central na Holanda, assim como os Amigos da Terra, mas todos eles agem no mundo todo, sem restrições nacionais, e quando se trata de agir em favor da causa ambiental, ninguém se faz problema de participar, seja aonde for, seja onde estiver.

A Multinacional Cargill é propriedade de uma Família Americana, mas ela atua em grandes partes dos paises do Mundo afora criando problemas sociais e ambientais, e não é de hoje que está sendo enfrentada pelos ambientalistas e movimentos sociais dos respectivos paises. Na década de 90, na Índia, a Cargill passou pelos mesmos problemas que está passando agora em Santarém, naquele País, teve que recuar ressarcindo financeiramente os prejuízos ambientais e sociais que provocou.

Entender o tabuleiro onde se joga a questão global é fundamental, isso para não cair no “provincianismo” que grupos trogloditas locais tentam insuflar na cabeça das pessoas, especialmente quando os interesses em jogo são grandes, e envolvem conflitos que podem ter sim, o seu ponto agudo em Santarém, mas que na verdade se jogam na mesa dos interesses globais.

A ação dos movimentos sociais e do Greenpeace contra a Cargill em Santarém, é apenas um dos lugares onde a Multinacional está sendo encurralada, e a pressão maior está sendo conduzida lá fora, com o mercado da soja e os seus clientes.

Quando a Cargill perceber, como já está percebendo, que com sua presença conflituosa em Santarém, perderá mercado global, não pensará duas vezes em migrar em outras direções, abandonando o campo, e dando um chute na bunda dos seus esquentados aliados locais. Eticamente isso é até discutível, mas todos sabem que no fundo, o mercado não tem alma.
Os movimentos ambientalistas foram criados a partir das décadas de 1960 e 1970, devido ao agravamento dos problemas ambientais. Sendo assim, eles surgiram para defender a natureza e atuam por meio de ONGs.

Os movimentos ecológicos, como também são chamados, são divididos em alguns tipos: o conservasionismo, o ecodesenvolvimentismo e o ecocapitalismo. O conservasionismo é o mais radical, a idéia é não utilizar mais os recursos da natureza. Isso é um tanto utópico, já que não podemos regredir no tempo e na tecnologia. Essas idéias que inspiram a ação dos movimentos mais ativistas, como o Greenpeace. Outra idéia é o ecodesenvolvimentismo, que acredita que podemos continuar nos desenvolvendo, mas de forma sustentável. A fundação SOS Mata Atlântica segue essa idéia. Finalmente, o ecocapitalismo que não se preocupa com o futuro. Acredita que devemos continuar a utilizar os recursos da natureza e só tomar decisões em casos extremos.

Atualmente, um dos principais movimentos ambientalistas são: WWF, GRUDE, Greenpeace e Fundação SOS Mata Atlântica. A missão do WWF-Brasil é contribuir para que a sociedade brasileira conserve a natureza, harmonizando a atividade humana com a preservação da biodiversidade e com uso racional dos recursos naturais, para o benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.O GRUDE (Grupo de Defesa Ecológica) tem como missão melhorar a qualidade de vida da população através da defesa e proteção do meio ambiente.

Existem muitas ONGs atuando no mundo inteiro, sendo que muitas atuam no Brasil. Elas alertam sobre os riscos ambientais que ameaçam o planeta e ajudam a estabelecer uma forma de convivência harmônica com a natureza.

O mundo capitalista em que vivemos atualmente está deteriorando o planeta. Essa situação tem que mudar e o primeiro passo já está sendo feito pelas ONGs. Entretanto, enquanto toda a população não se conscientizar, não resolveremos esse problema.
Considero-me participante do movimento ambientalista desde 1980, quando passei a integrar os quadros da Agapan – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural. Alguns fatos narrados aqui são objetos de pesquisa e outros vividos diretamente por mim. Depois vivenciei a Coolméia – Cooperativa Ecológica, onde participo até hoje eventualmente de algumas atividades. Em 1992, criamos a Pangea – Associação Ambientalista, para centralizar as atividades de um grupo de militantes na maioria egressos da Agapan.

O conceito de luta pelo meio ambiente variou bastante no século XX. Transitou entre proteção à flora, fauna e sítios de beleza natural até os ecossocialistas. O movimento ambiental está inserido neste contexto.

O que é de fato um movimento ambientalista? O entendimento comum da expressão significa um agrupamento de pessoas unidas em torno de alguns objetivos comuns envolvendo a conservação da natureza ou o desenvolvimento ecologicamente sustentado das comunidades em que vivem.

No nosso Estado, o ano de 1942 trouxe o livro “A Fisionomia do Rio Grande do Sul” do padre jesuíta Balduíno Rambo, um grande naturalista, impulsionador do Museu Anchietano e outras iniciativas, grande conhecedor do nosso território. Este livro, uma verdadeira enciclopédia de conhecimentos da área natural, incluiu um capítulo final sob o nome “Proteção à Natureza” (páginas 432-438, 2ª ed). Nele, Rambo defende a instalação no Estado de Parques Naturais, pela riqueza de suas formas naturais e o perigo incessante da destruição pela lavoura.

Afirma com todas as letras e em negrito “O mato rio-grandense está em grave perigo” (pag. 437). E continua: “E não são apenas as derrubadas da agricultura, é também a indústria madeireira, que, mais tempo menos tempo, despojará as selvas uruguaias de seus gigantes mais expressivos, e acabará por transformar os soberbos pinhais em tristes fachinais” (referindo-se à região do Alto Uruguai).

Rambo resume assim sua preocupação: “O homem, filho desta terra, que lhe fornece o pão de cada dia e os símbolos de sua vida espiritual, sente um RESPEITO inato perante a fisionomia desta sua mãe e pátria. Enquanto o espaço é suficiente e a densidade demográfica é pequena, não se tornam muito conscientes tais sentimentos; mas no momento em que as necessidades brutais da vida forçam a interferir sempre mais na expressão natural do ambiente, desperta a dor perante a destruição de suas feições naturais, e o desejo de as conservar, senão no conjunto, ao menos em alguns lugares e nos traçados mais característicos”.

Rambo influenciou e continua a influenciar gerações de pesquisadores e amantes da natureza.

Na mesma época, Henrique Luis Roessler, funcionário da Delegacia dos Portos e naturalista amador conseguiu credencial para a fiscalização voluntária de atividades de caça e pesca, atividades então muito comuns no nosso Rio Grande. As atividades do Roessler, como um lider nato, multiplicaram a fiscalização com a utilização maciça de cartazes e folhetos educativos. Não podendo mais utilizar a credencial, retirada pelo Governo atendendo justamente a pedidos de destruidores da natureza, criou a primeira entidade que catalogamos como ecologista no Brasil, a UPN – União Protetora da Natureza.

Roessler organizou o voluntariado através da UPN. Em cada ponto da região da bacia do rio dos Sinos e do planalto das araucárias havia representantes da UPN, atuantes, conscientes e respeitados em suas comunidades.

Em dezembro de 1959, Roessler comentava na sua crônica semanal no Correio do Povo Rural: “A União Protetora da Natureza está transformada em um centro coletor de queixas, como se fôssemos capazes de atender assuntos atinentes às autoridades. Muito nos honra esta confiança, mas nossa Sociedade é privada, pobre, e não subvencionada. Nós apenas podemos colaborar com os reclamantes, denunciando publicamente as infrações das leis e solicitar providências às Repartições competentes; apenas podemos orientar e aconselhar o povo, de acordo com os nossos Estatutos e Idealismo”. Ele referia-se à questão das queimadas, mas certamente seus comentários podem ser entendidos de forma mais ampla.

Roessler utilizou a mídia, o máximo que podia à época. Publicou 301 crônicas no Suplemento Rural do Correio do Povo entre fevereiro de 57 e novembro de 63, quando faleceu no dia 14. Era referência. Fez falta.

O seu espaço não foi preenchido imediatamente. Seus colaboradores ficaram meio que órfãos. A UPN foi minguando até praticamente desaparecer como organização.

Em 1970, pesquisadores vinculados ao Jardim Zoológico, Renato Petry Leal e Gilberto Conrado Mattes, e Nicolau Campos, Geraldo Guimarães Lindgreen e outros, provocaram uma grande discussão, através do Correio do Leitor, a seção de cartas do Correio do Povo, sobre a questão da caça, todos a favor da fauna. Caçadores participaram. Todos deram seu nome a um pedido de Augusto Carneiro: “Tenho acompanhado com interesse os vários pronunciamentos surgidos no Correio do Leitor sobre o assunto: defesa da fauna. ...dirijo-me a todos os que ainda querem salvar o que resta da natureza brasileira para dar uma boa notícia: em nossa cidade, um pequeno grupo de pessoas já começou a estudar o assunto com o fim de fundar uma entidade para defender a natureza ameaçada. Quem quiser colaborar, escreva para a Caixa Postal 1996.” Era novembro.

José Antônio Lutzenberger, nascido e crescido em Porto Alegre, formado em Agronomia na UFRGS, estava saindo da BASF para retornar ao Rio Grande do Sul. Procurou ainda na Europa referências a algum grupo de naturalistas ou naturistas local.

O grupo acabou encontrando-se. Dos naturistas também fazia parte o Augusto Carneiro.

O Carneiro é uma figura conhecidíssima em Porto Alegre, hoje em dia. Egresso do Partido Comunista, onde militava como propagandista, por discordâncias com o stalinismo e a guerra da Hungria, em 1956, passou a ler sobre questões da natureza, conhecendo Roessler através do Correio do Povo, mas não chegou a vê-lo pessoalmente. Trabalhou e se aposentou como funcionário da Justiça do Trabalho. Era livreiro e chegou a ter uma livraria. Bacharel em Direito pela UFRGS, trabalhou alguns anos como advogado. Foi um dos fundadores da Feira do Livro. Está todos os sábados pela manhã, na Feira Ecológica da Cooperativa Coolméia na rua José Bonifácio, em Porto Alegre. Com quase 79 anos.

A articulação redundou na criação de não uma Agapan, mas duas. A de Porto Alegre, cuja reunião de lançamento ocorreu em abril de 1971, e a de São Leopoldo, fundada uns meses mais tarde. A de São Leopoldo, em 1987, mudou seu nome para UPAN – União Protetora do Ambiente Natural.

Por oportunidade do lançamento, José Antônio Lutzenberger, até então um desconhecido, fez uma brilhante conferência intitulada “Por uma ética ecológica”. O texto do Lutz, brilhante, produziu resultados, reuniu interessados. É um texto básico que todos devem conhecer. Foi publicado em livros, distribuído como separata e chegou à era da Internet, onde está colocado à disposição no site da Fundação Gaia.

Aliás, assistir uma palestra do Lutzenberger sempre vale a pena.

Uma das entidades criadas para apoiar o golpe de 1964, a Ação Democrática Feminina Gaúcha, na década de 1970 assumiu bandeiras ecológicas, após assistirem a palestra do Lutzenberger chamada “Os quatro princípios básicos da ecologia”. A ADFG e a grande batalhadora Magda Renner passaram a ser grandes parceiras da Agapan na luta ecológica. Ela lembra quais eram estes princípios:

  1. O primeiro princípio era que em um espaço limitado, não pode haver crescimento ilimitado;
  2. A natureza não produz lixo, porque os detritos e dejetos e os cadáveres de uns são o alimento e a matéria-prima de outros;
  3. Todos os ecossistemas naturais são auto-sustentados e auto-regulados – só se desregulam quando nós intervimos de alguma forma; e
  4. A natureza não é um aglomerado de elementos e organismos vivos. Cada um tem o seu lugar e a sua função a cumprir.

As palestras do Lutzenberger e companheiros multiplicaram agrupamentos em todo o Brasil.

Houve dois grandes livros que influenciaram muito o ecologismo nos seus primeiros anos: Antes que a Natureza Morra, de Jean Dorst, e Primavera Silenciosa, de Rachel Carson. O primeiro, o Carneiro continua vendendo até hoje. O segundo teve os direitos comprados por uma multinacional da agroquímica e, diz-se, isto impediria sua republicação.

Em 1975, a ADFG promoveu um primeiro grande evento inédito no país, em Porto Alegre: o I Encontro Comunitário Nacional pela Proteção da Natureza, que reuniu mais de quinhentas pessoas vindas de outros estados brasileiros. Na reunião, foi apresentado projeto piloto para seleção e reciclagem do lixo doméstico, dez anos antes de qualquer outra iniciativa governamental. Houve pouco empenho, na época, da Administração Municipal para que o projeto funcionasse.


quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Marie Curie

Marie Curie nasceu em Varsóvia, capital da Polônia, com o nome de Maria Sklodowska. Seu pai era físico e a mãe, que cedo morreria, era diretora de um colégio.

Em 1891, mudou-se para a França, onde dois de seus irmãos já se encontravam, e iniciou seus estudos universitários. Viveu ali com poucos recursos, chegando, certa vez, a desmaiar de fome durante a aula.
Pierre curie e antonio henri becquerel recebeu o premio nobel de fisica em 1902 em reconhecimento pelos extraordinarios serviços abtidos em suas investigaçãoes cunjuntas sobre os fenomenos da radiação desaberta por henri becquerel foi a primeira mulher q receber o tal premio.

RECONHECIMENTO!

Oito anos recebeu o primeiro nobel de quimica 1911 em reconhecimento pelas seua serviços para o estudo da natureza dos compostos deste elemento com uma atitude desinteressada,não patenteou o processo de isolamento do radio permitido q investigação dos propriedades deste elemento por toda a comunidade cientirfica.

O
prémio Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou para sócia, após uma votação ganha por Edouard Branly, tendo perdido a admissão apenas por um voto.

Foi a primeira pessoa a receber dois Prêmios Nobel em campos diferentes. A única outra pessoa, até hoje, foi Linus Pauling. No entanto, Marie Curie foi a única pessoa a receber dois prémios Nobel em áreas científicas.

Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.

Depois da morte do seu marido teve um romance amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, resultando num escândalo jornalístico, que se misturou a referências xenófobas, devido à sua ascendência polaca.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que usavam material radioativo sem precauções.

Foi ainda a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris, onde se formaram cientistas reconhecidos de grande importância. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.

Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, também recebeu o Prêmio Nobel de Química, em 1935, ano seguinte da morte de Marie.

Maria Curie
A física polonesa Maria Skodowska Curie (1867-1934) é uma famosa personagem da história da ciência. Foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, conseguindo se destacar como pesquisadora em uma época em que as universidades eram um domínio masculino. Mas qual, afinal, foi sua contribuição importante à ciência? Podemos dizer que, com a colaboração de seu marido Pierre Curie, ela “inventou” a radioatividade e descobriu novos elementos radioativos – o tório, o polônio e o rádio. Foi apenas a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato.
Costuma-se dizer que a radioatividade foi descoberta pelo físico francês Henri Becquerel (1852-1908) em 1896. No entanto, somente dois anos depois, em 1898 (um século atrás) o fenômeno da radioatividade foi percebido como algo totalmente novo, graças às pesquisas de Maria Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie (1859-1906). Vamos contar essa história.
Inicio da vida academica!

Em 1897 aos 30 anos de idade, Maria Curie ainda era uma pessoa desconhecida. Polonesa, de família pobre, conseguiu com muitas dificuldades estudar em Paris, onde obteve as licenciaturas em Física (1893) e Matemática (1894). Casou-se no ano seguinte com Pierre Curie, um pesquisador oito anos mais velho do que Marie, experiente, que já tinha publicado importantes trabalhos experimentais (sobre a “piezoeletricidade”, um fenômeno em que cristais submetidos a tensões produzem eletricidade) e teóricos. Maria realizou suas primeiras pesquisas sobre um tema não muito interessante de física aplicada: o estudo do magnetismo de aços industriais. Em 1897, após uma gravidez difícil, nasceu sua primeira filha, Irène. Logo depois, com o apoio do marido, Maria resolveu tentar aquilo que nenhuma mulher havia ainda conseguido: um título de doutora em física, pela Sorbonne.


Maria Curie deve ter iniciado o estudo das radiações do urânio sem grandes expectativas. O primeiro tópico que estudou foi a condutividade elétrica do ar produzida por esses raios. Quando se coloca um composto de urânio perto de um objeto eletrizado, ele se descarrega. Em sua pesquisa, Maria Curie fez medidas desse efeito utilizando um instrumento que Pierre Curie havia inventado – um aparelho de medidas elétricas que utilizava um quartzo piezoelétrico. Não há dúvidas de que Pierre foi quem orientou os primeiros passos de Maria nessa pesquisa.

As pesquisa com radioatividade

A escolha do método elétrico foi um golpe de sorte. O uso de chapas fotográficas para estudar as radiações era uma técnica inadequada, porque elas são influenciadas por inúmeros fatores: calor, pressão, umidade, efeitos químicos, etc. Enquanto apenas se utilizava chapas fotográficas, era impossível perceber que as radiações do urânio eram uma coisa diferente das outras supostas radiações invisíveis. No entanto, quando foram estudados os efeitos elétricos, foi possível perceber que o giz, o papel, o açúcar e as outras substâncias que pareciam emitir raios invisíveis não tornavam o ar condutor de eletricidade.
Maria Curie testou diversos compostos e minerais contendo urânio. Todos eles tornavam o ar condutor. O efeito observado dependia da proporção de urânio nos compostos, mas não dependia dos outros elementos presentes. Isso indicava que a emissão de radiação não estava associada à estrutura molecular ou cristalina das substâncias em questão, dependendo apenas da quantidade de átomos de urânio no material.
Perceber que as radiações estudadas por Becquerel não eram uma propriedade exclusiva do urânio foi um passo importante, mas na verdade essa descoberta de Madame Curie já tinha sido antecipada: dois meses antes, o físico alemão Gerhard Schmidt (1865-1949) já tinha descoberto que o tório também emitia radiações do mesmo tipo.
Além do urânio, do tório e seus compostos, ela notou que o cério, o nióbio e o tântalo também pareciam fracamente ativos. Já se sabia que o fósforo branco também era capaz de ionizar o ar, mas Maria Curie notou que outras formas do fósforo (fósforo vermelho, ou fosfatos) não produziam o mesmo efeito e que, portanto, provavelmente se tratava de um fenômeno de natureza diferente.
Examinando diversos minerais naturais, Marie Curie notou que, como era de se esperar, todos os que continham urânio e tório emitiam as radiações ionizantes. Porém, para sua surpresa, observou que alguns minerais produziam radiações mais intensas do que o urânio ou o tório puros. A calcolita natural, por exemplo, era duas vezes mais ativa do que o urânio metálico. Isso contrastava com os resultados anteriores que indicavam que a intensidade de radiação era proporcional à quantidade de tório ou de urânio dos compostos. Para verificar se esse resultado era devido à natureza química dos materiais, Curie sintetizou um dos minerais, a calcolita (fosfato cristalisado de cobre e de urânio) a partir de substâncias químicas puras, e notou que essa calcolita artificial era tão ativa quanto outros sais de urânio, e menos ativa do que o urânio puro. Marie Curie conjeturou que esses minerais deviam conter algum outro elemento desconhecido, mais ativo do que o urânio.

Um novo elemento quimico

Esses primeiros resultados pareciam muito importantes. Pierre Curie, que até esse momento apenas acompanhava o trabalho de Maria, resolveu abandonar suas outras pesquisas e dedicar-se totalmente, com sua esposa, a esse novo tema.


Os minerais mais radioativos de urânio estudados por Maria Curie foram algumas amostras de pechblenda (mineral de óxido de urânio), que chegavam a ser quatro vezes mais ativas do que o urânio metálico. Baseando-se em sua hipótese, Maria e Pierre Curie suspeitaram que esses minerais poderiam conter uma pequena quantidade de outra substância fortemente ativa, e resolveram tentar isolar essa substância dos minerais, por processos químicos. Tratava-se, evidentemente, apenas de uma hipótese, que poderia se mostrar falsa. No entanto, eles resolveram investir todo seu esforço, durante os meses seguintes, nessa pesquisa.

Note-se que o elemento procurado não era nenhum dos conhecidos até então pela ciência, pois Maria já havia testado todos eles. Tratava-se, portanto, de uma tentativa extremamente ambiciosa: descobrir um novo elemento, desconhecido pelos químicos, mas existente em minerais conhecidos, e fazer isso através do estudo da radioatividade. Se a hipótese fosse confirmada, seria um resultado muito importante. Mas havia também o risco de um fracassso completo, porque afinal de contas não se sabia quase nada sobre a radioatividade.

Maria Curie se dedicou à separação dos elementos da pechblenda, utilizando os procedimentos químicos conhecidos e testando a radioatividade de cada substância isolada do mineral. Depois de muitos processos de separação, obteve um material que se comportava como o bismuto, sob o ponto de vista químico, mas que era fortemente radioativo – enquanto o bismuto comum não emitia radiações. Seria preciso aceitar que havia um novo elemento, desconhecido, misturado com o bismuto, ou então que uma mesma substância podia ser radioativa ou inativa, em situações diferentes. Guiados pela hipótese de que a radioatividade é uma propriedade atômica de certos elementos, os Curie estavam convencidos de que havia algo novo misturado ao bismuto. Mas como separá-lo? Como provar que existia ali um novo elemento?


A descoberta



seguiu-se um período de muitas tentativas fracassadas. Maria e Pierre trabalharam juntos, e suas letras se alternam nos cadernos de laboratório onde eram anotadas suas idéias e experimentos. A separação completa do novo elemento não foi conseguida. No entanto, através de sucessivos processos de purificação, foi possível obter um material que ainda se parecia com o bismuto, mas que era 400 vezes mais ativo do que o urânio. Os Curie mantiveram a hipótese de que havia um novo elemento na substância que havia sido separada, e deram-lhe o nome de “polônio”, em homenagem à terra natal de Maria.
Continuando a investigar a pechblenda, com a ajuda de Georges Bémont, o casal Curie descobriu que era possível encontrar mais uma substância fortemente radioativa. Novamente, essa substância parecia difícil de ser isolada. Após uma série de reações químicas, como no caso do polônio, foi possível obter um material fortemente radioativo, mas suas propriedades químicas eram dessa vez iguais às do bário. Como no caso anterior, foi possível aumentar a concentração do material radioativo, através de processos de dissolução e precipitação, obtendo um material 900 vezes mais ativo do que o urânio puro, sem no entanto conseguir uma separação total do bário. Eles supuseram que havia um novo elemento desconhecido misturado ao bário, e deram-lhe o nome de “rádio"

Para tentar demonstrar a existência dos novos elementos, os Curie imaginaram um teste decisivo: analisar o espectro dos materiais radioativos que haviam obtido. Cada elemento químico, quando vaporizado e percorrido por uma descarga elétrica, emite uma luz cujo espectro luminoso é constituído por certas linhas luminosas coloridas. A expectativa dos Curie era de que o espectro do bismuto radioativo (que supostamente continha polônio) e o do bário radioativo (que supostamente continha rádio) mostrassem linhas espectrais novas, diferentes das dos elementos conhecidos, o que seria uma importante confirmação de suas hipóteses.

No caso do bismuto radioativo, o teste foi um fracasso. Eugène Demarçay, um químico que trabalhava com Curie na Escola, especialista em espectroscopia, fez o teste para eles. Apesar de todos os seus esforços, não conseguiu notar nenhuma raia espectral nova. No entanto, alguns meses depois, fazendo o mesmo teste com o bário radioativo, a expectativa foi confirmada: Demarçay encontrou uma raia luminosa diferente de todas as conhecidas, e que era mais visível no material mais radioativo. Essa era uma forte evidência a favor da existência do rádio, um novo elemento químico. O trabalho em que esses resultados eram apresentados foi lido na Academia de Ciências de Paris um dia depois do Natal: 26 de dezembro de 1898.



Maria Curie

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Pictionary































Deforestation-desmatamento
Air-Ar
Eallnquake-terremoto
Earton-planeta terra
Environment-meio ambiente
Global warming-aquecimento global
Greenhouse-estufa para plantas
Greenhouse effects-efeito estufa
Flood-enchente

Hurricane-reduzir
Pollution-poluição
Rain-chuva
Reduce-reduzir
Recycle-reciclar

Reuse-reutilizar
Stoms-tempestade

terça-feira, 3 de junho de 2008

Aquecimento global

Ci

O efeito estufa (ou efeito de estufa, como se diz em Portugal) é um processo que acontece quando uma parcela dos raios infravermelhos refletidos pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como conseqüência disso, a temperatura da Terra fica contida e não é soltada ao espaço permanecendo maior do que seria na ausência desse gases. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir.

O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que desestabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenômeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.

Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx)) absorvem alguma da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30ºC mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de estufa».

Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em cobrar-se taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases soltados.

O nome «efeito estufa» é um nome infeliz porque a atmosfera não se comporta como uma estufa (ou como um cobertor). Numa estufa, o aquecimento dá-se essencialmente porque a convecção é suprimida. Não há troca de ar entre o interior e o exterior. Ora acontece que a atmosfera facilita a convecção e não armazena calor: em média, a temperatura da atmosfera é constante e a energia absorvida transforma-se imediatamente na energia cinética e potencial das moléculas que existem na atmosfera. A atmosfera não reflete a energia radiada pela Terra. Os seus gases, principalmente o dióxido de carbono, absorvem-na. E se radia, é apenas porque tem uma temperatura finita e não por ter recebido radiação. A radiação que emite nada tem que ver com a que foi absorvida. Tem um espectro completamente diferente.

É importante destacar que o efeito estufa, muitas vezes referido pela imprensa como o grande vilão da história, é na verdade benéfico para a vida na Terra, pois é ele que mantém as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao qual desencadeia um fenômeno conhecido como Aquecimento Global, que é o grande vilão.

O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. São a maioria e omnipresentes na mídia. Do outro lado estão os "céticos", que afirmam que o aquecimento acelerado está muito mais relacionado com causas intrínsecas da dinâmica da Terra, do que com as reclamadas desmatamento e poluição que mais rápido causam os efeitos indesejáveis à vida sobre a face terrestre do que propriamente a capacidade de reposição planetária.

Ambos os lados apresentam argumentos e são apoiados por forças sociais.

A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de gases existentes na atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra, e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta. O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome. Muitos desses gases são produzidos naturalmente, como resultado de erupções vulcânicas, da decomposição de matéria orgânica e da fumaça de grandes incêndios. Sua existência é indispensável para a existência de vida no planeta, mas a densidade atual da camada gasosa é devida, em grande medida, à atividade humana. Em escala global, o aumento exagerado dos gases responsáveis pelo efeito estufa provoca o aquecimento do global, o que tem conseqüências catastróficas. O derretimento das calotas polares e de geleiras, por exemplo, eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos, submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas. O superaquecimento das regiões tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertificação e de proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal. A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se as secas, inundações e furacões, com sua seqüela de destruição e morte.