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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Dia 25 terça feira

Eu entrei no google pra pesquisar noticias sobre a MARIA CURIE
Ache fiz postagem tudo do geito q o senho pidio!
podia quem dos alunos q faziam e q so brincavam não queriam nada com nada!
Eu me enterresei e to me enterresando pra passar de ano sim
brigado até então.

Muita gente ouviu muito falar sobre Marie Curie, dizem que Marie Curie foi uma cientista francesa. Nascida na Capital da Polônia no dia 7 de novembro1867.

Ela casou-se com Pierre Curie em 1895, ano em que Marie começou estudar os raios descobertos por Becquerel.
Ela ganhou o Prêmio Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio. Todos ficaram apavorados com a grande descoberta e, além de ser mulher foi a primeira pessoa a receber dois Prêmios Nobel em campos diferentes, a única outra pessoa, até hoje, foi Linus Pauling
.
Ela foi uma cientista muito respeitada no ínicio do século XX. Seu marido morreu em um acidente. Marie continuou trabalhando após o falecimento de Pierre Curie.
Com a ajuda financeira de sua irmã, a cientista conseguiu mudar-se para Paris. Ela foi a primeira mulher a formar-se na Sorbonne, um dos mais prestigiados lugares de ensino da França. formou-se em primeiro lugar em Ciências Matemáticas e Física.
No dia 4 de julho de
1934 Marie Curie faleceu com Anemia Aplástica dizem que foi por sua excessiva exposição a radiação, e foi enterrada junto de Pierre.
Maria curie foi uma mulher muito importante!

Dai 25/11/08

Eu não tenhu nem um apostagem do martin pescador por que eu não fui no passeio!
Fiz algumas coisas da MARIA CURIE!
Não sei se o senhor vai achar legal professor!
Eu achei uma coisa muito interesante e copiei algumas coisas do senhor
Brigado pela atenção

Memoria radiologia brasileira

Na década de 20, a preocupação com o aumento da mortalidade por câncer no Brasil levou médicos e professores a procurarem o então presidente da República, Arthur Bernardes, que já havia sido governador do Estado de Minas Gerais, com a intenção de sensibilizá-lo sobre a necessidade da construção de um hospital especializado no tratamento da doença. O resultado do pedido foi a construção e inauguração, em 1922, do Instituto do Radium em Belo Horizonte, primeiro centro destinado à luta contra o câncer no Brasil. Apesar da inauguração oficial, somente no ano seguinte o hospital passou a funcionar regularmente.

Criado como fundação autônoma, o Instituto tinha por objetivo estudar o radium e os raios X, e também a tarefa de divulgar a doença ao público, realizar pesquisas científicas, realizar o tratamento do câncer e de afecções pré-cancerosas. Para a criação do Instituto, a participação do Prof. Eduardo Borges da Costa foi fundamental. O então diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conseguiu sensibilizar as autoridades a custear o projeto. Estima-se que o Instituto tenha custado ao Estado, na época, cerca de 1.300.000 réis ou 2.200.000 francos. A primeira administração foi constituída pelo diretor Prof. Borges da Costa, vice-diretor Prof. Samuel Libânio e secretário-tesoureiro Dr. Levy Coelho. O serviço de Roentgenterapia era chefiado pelo Dr. Jacyntho Campos e o de Curieterapia (irradiação dos tumores através de agulhas de platina carregadas de radium) pelo Dr. Mário Penna.

O conjunto era dotado de um belo estilo arquitetônico e ocupava os fundos do Parque Municipal e parte da área da Faculdade de Medicina, em um terreno de 2.000 m2. O hospital possuía 120 leitos, distribuídos por 12 salas de enfermaria, para os pacientes sem recursos, e 12 apartamentos com um ou dois leitos cada para pacientes particulares. Além disso, tinha vários setores como laboratórios de pesquisa clínica, anatomia patológica, microbiologia e química biológica. Existiam ainda salas de cirurgia, sala para cursos, biblioteca e um museu. Anexo ao hospital, estavam os serviços ambulatoriais de urologia, ginecologia, cirurgia geral, dermatologia e otorrinolaringologia, todos destinados ao atendimento de pacientes externos. Tal era a importância do Instituto, que ele ganhou destaque no La Presse Médicale, importante jornal médico francês, da época

Um momento marcante da história do Instituto foi representado pela visita de Marie Curie e sua filha Irène, em agosto de 1926. No dia 17 de agosto, após longa viagem de trem, vindo do Rio de Janeiro, mãe e filha foram conhecer o Instituto, deixando as respectivas assinaturas no livro de registro de visitas . No dia 18, Marie Curie proferiu, na Faculdade de Medicina, uma conferência sobre a radioatividade e suas aplicações na medicina. O fato demonstra a importância dessa visita, ocasião em que foram fotografadas ao lado de personalidades médicas como Borges da Costa, Carlos Pinheiro Chagas, Baeta Vianna e Adelmo Lodi.

A partir de 1950, o Instituto de Radium passou a chamar-se Instituto Borges da Costa, em homenagem a seu fundador e primeiro diretor. Em 1967, foi incorporado ao patrimônio da UFMG. Dez anos mais tarde, em função da situação precária da construção, o prédio foi desativado e permaneceu de portas fechadas até 1980, quando passou a servir de moradia para estudantes da universidade, até 1998. Atualmente, o edifício está desocupado e a UFMG está empenhada na reforma e restauração desse patrimônio de inestimável valor histórico para a medicina brasileira. O projeto prevê a transformação do prédio num moderno hospital-dia (sem internações), funcionando como um centro para procedimentos médicos e para tratamento de pacientes oncológicos.

Breve nota sobre Marie Curie (1867-1934)

Nascida na Polônia e casada com Pierre Curie, recebeu por duas vezes o Prêmio Nobel, em reconhecimento a seus estudos sobre a radioatividade. Em 1903, junto com o marido Pierre e com A.H. Becquerel, recebeu o Nobel de Física. Becquerel descobriu, em 1896, a propriedade que certos minerais de urânio possuíam de emitirem raios semelhantes aos raios X. Marie e Pierre Curie descobriram a radioatividade do tório. Em 1898, isolaram o polônio (um novo elemento radioativo, 400 vezes mais poderoso que o urânio) e descobriram, ainda naquele ano, o radium, elemento ainda mais ativo que o polônio. Em 1911, foi condecorada com o Nobel de Química, por suas pesquisas sobre as propriedades do radium e características de seus compostos. A filha, Irène (1897-1956), foi sua assistente no Instituto Radium de Paris.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Quando eu vou pra informatica eu fica arrumando meu blog!
Fico fazendo o trabalho da marie curie que é muito importante q vai valer muita nota no fim do ano.
Eu fico pesquisando no google as coisas importantes da marie curie!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Quimica Ambiental

A Química Ambiental originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência interdisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a Ecologia e a Engenharia Sanitária. A Química Ambiental estuda os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e em alguns casos podem trazer sérios danos à humanidade.
Atualmente há uma grande preocupação em entender a química do meio ambiente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida em nosso planeta.


POR QUE QUÍMICA AMBIENTAL?
Segundo o La Educacion Ambiental (Unesco, 1980, p.13.63) traduzido por Dias (2000) "A Educação Ambiental deve estar inserida em diversas disciplinas e experimetos educativos ao conhecimento e à compreensão do Meio Ambiente." Sendo assim a Química Ambiental é uma ferramenta de grande potencial para o ensino de Educação Ambiental.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96), é obrigatório o ensino de Educação Ambiental para todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. E como falar em Educação Ambiental sem conhecer a Química Ambiental?
A criação de sites relacionados ao Meio Ambiente aumenta cada vez mais, mas tem tratado de assuntos diversos como a poluição atmosférica, reciclagem de lixo, saneamento básico, animais em extinção, etc.,de modo pouco abrangente e sem um conceito básico. Há poucos sites de assuntos mais específicos como processos químicos de despoluição, experimentos laboratoriais na área de Química Ambiental e até mesmo definições e conteúdos básicos da disciplina.
Assim este site de Química Ambiental pretende contribuir para a Educação.

Meio ambiente!


To aqui pra dar um oi e pra explicar o motivo desse blog, é um projeto do meu professor de ciências Alcides sobre o aquecimento global, o meio ambiente e tals. Eu acho que hoje em dia grande parte dos problemas sobre meio ambiente não é da falta de regras ou procedimentos, mais sim a falta de consciêntização das pessoas, principalmente por acharem que os seus atos não vão ''dar em nada''. Mas os atos delas tem consequências sim ... continua!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

MANIFESTO ECOLÓGICO PELO AQUERENCIAMENTO PLANETÁRIO

Texto enviado pela jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues, Assessora de Imprensa da Agapan/RS aagues@via-rs.net

A AGAPAN surgiu no dia 27 de abril de 1971, em Porto Alegre.
Naquela época, poucos no mundo, entendiam e pensavam os problemas que estavam acontecendo com a natureza. Quase ninguém sabia o que era a poluição. As fábricas jogavam e ainda jogam venenos na água dos rios, que além de matar os peixes, também sujam a água que bebemos. Além disso, muitas pessoas pensavam que cortar árvores não causava nenhum problema.
Foi por isso que pessoas como José Lutzenberger e Augusto Carneiro resolveram se reunir e formar um grupo que passou a se chamar AGAPAN - ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE PROTEÇÃO AO AMBIENTE NATURAL. Esta associação começou a ficar conhecida porque sempre que acontecia algum problema com a natureza ou alguém querendo cortar alguma árvore nativa, lá estava a AGAPAN chamando os jornalistas para que mais e mais pessoas soubessem do fato.
Um dia, a Prefeitura de Porto Alegre daquela época, queria cortar muitas, mas muitas árvores na Avenida João Pessoa, em frente à Faculdade de Direito da UFRGS, para construir um viaduto. O pessoal da AGAPAN ficou sabendo e foi para lá. Um deles, o Carlos Dayrell, estudante de 21 anos subiu bem no alto de uma das árvores que iria ser cortada e disse: "Eu não saio daqui!... ninguém vai cortar esta árvore coisa nenhuma!..." Os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas registraram o Dayrell na árvore.E no dia seguinte muitas pessoas ficaram sabendo do ocorrido, através das notícias de jornais ,televisão e rádio. O prefeito ficou apavorado com tanta gente contra o corte das árvores, que desistiu da idéia. Até hoje aquelas àrvores existem, graças a este fato.
Quando chegava a primavera, Porto alegre era muito feia e triste. As árvores não floresciam. Por quê? Todo o ano lá estava a Prefeitura cortando, podando muitos galhos delas. Aí, não tinha jeito. As flores que estavam quase brotando, pimba, morriam! Lá estava a AGAPAN conversando com o prefeito, vereadores...e, conseguiu fazer uma lei contra a poda indiscriminada das árvores.
Hoje existe primavera florida em Porto Alegre. As árvores, os pássaros e nós agradecemos!
Quando as pessoas de outros lugares vinham visitar a nossa cidade, logo que chegavam tinham que tapar o nariz de tão fedorenta. Aí, diziam: ah! É o cheiro da Borregard. È que a Borregard era uma fabrica de papel que existe até hoje, do outro lado do Lago Guaíba na cidade de Guaíba. Mudou de nome para Riocell e agora para Aracruz celulose. Esta fábrica, para fazer o papel e ganhar muito dinheiro, sujava e ainda suja a água com venenos para o papel ficar branco.Estes venenos eram despejados na água do Guaíba sem tratamento e, a fumaça que saia da sua chaminé era muito fedorenta. O pessoal da AGAPAN falou com o governador do nosso estado e a fábrica foi fechada por 120 dias.
Mais uma vitória para os peixes, pássaros e para nós humanos. Claro, a fabrica reabriu, mas as chaminés aumentaram de tamanho para disfarçar um pouco o cheiro.
Hoje, as pessoas de bem, sabem que as verduras, legumes e frutas ficam mais felizes se forem plantadas com adubo orgânico feito em composteira.
Entretanto muitas pessoas plantam estes alimentos adubados com venenos, chamados agrotóxicos. Eles usam esta técnica para apressar o desenvolvimento da planta e matar os bichinhos que existem na terra e que são necessários para o crescimento saudável desses alimentos.
A AGAPAN lutou muito e conseguiu aprovar a Lei Estadual dos Agrotóxicos, que proibiu o uso de alguns venenos na agricultura do nosso estado.
Enfim a AGAPAN conseguiu ser conhecida porque as pessoas começaram a acreditar que a natureza precisava de ajuda.
Nestes anos todos sempre pagamos aluguel pelo espaço onde está localizada a sede da AGAPAN. Agora, conseguimos um pequeno terreno e, já estamos começando a construir, com a ajuda de muitas pessoas, a sede própria. Vai ser bem legal, toda diferente!
Para isto estamos lançando o site www.agapan.org.br, que ajudará a manter informadas as pessoas que acreditam nesta causa.
E, nestes 36 anos de existência da AGAPAN sempre foi assim: cada um que chega ajuda um pouco, sem ganhar nenhum dinheiro em troca. Todos sempre trabalham acreditando que um mundo melhor é possível e, que a vida está sempre em primeiro lugar.

Porto Alegre, 2007


Eleara Manfredi

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Marie Curie

Marie Curie nasceu em Varsóvia, capital da Polônia, com o nome de Maria Sklodowska. Seu pai era físico e a mãe, que cedo morreria, era diretora de um colégio.

Em 1891, mudou-se para a França, onde dois de seus irmãos já se encontravam, e iniciou seus estudos universitários. Viveu ali com poucos recursos, chegando, certa vez, a desmaiar de fome durante a aula.
Pierre curie e antonio henri becquerel recebeu o premio nobel de fisica em 1902 em reconhecimento pelos extraordinarios serviços abtidos em suas investigaçãoes cunjuntas sobre os fenomenos da radiação desaberta por henri becquerel foi a primeira mulher q receber o tal premio.

RECONHECIMENTO!

Oito anos recebeu o primeiro nobel de quimica 1911 em reconhecimento pelas seua serviços para o estudo da natureza dos compostos deste elemento com uma atitude desinteressada,não patenteou o processo de isolamento do radio permitido q investigação dos propriedades deste elemento por toda a comunidade cientirfica.

O
prémio Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou para sócia, após uma votação ganha por Edouard Branly, tendo perdido a admissão apenas por um voto.

Foi a primeira pessoa a receber dois Prêmios Nobel em campos diferentes. A única outra pessoa, até hoje, foi Linus Pauling. No entanto, Marie Curie foi a única pessoa a receber dois prémios Nobel em áreas científicas.

Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.

Depois da morte do seu marido teve um romance amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, resultando num escândalo jornalístico, que se misturou a referências xenófobas, devido à sua ascendência polaca.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que usavam material radioativo sem precauções.

Foi ainda a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris, onde se formaram cientistas reconhecidos de grande importância. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.

Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, também recebeu o Prêmio Nobel de Química, em 1935, ano seguinte da morte de Marie.

Maria Curie
A física polonesa Maria Skodowska Curie (1867-1934) é uma famosa personagem da história da ciência. Foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, conseguindo se destacar como pesquisadora em uma época em que as universidades eram um domínio masculino. Mas qual, afinal, foi sua contribuição importante à ciência? Podemos dizer que, com a colaboração de seu marido Pierre Curie, ela “inventou” a radioatividade e descobriu novos elementos radioativos – o tório, o polônio e o rádio. Foi apenas a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato.
Costuma-se dizer que a radioatividade foi descoberta pelo físico francês Henri Becquerel (1852-1908) em 1896. No entanto, somente dois anos depois, em 1898 (um século atrás) o fenômeno da radioatividade foi percebido como algo totalmente novo, graças às pesquisas de Maria Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie (1859-1906). Vamos contar essa história.
Inicio da vida academica!

Em 1897 aos 30 anos de idade, Maria Curie ainda era uma pessoa desconhecida. Polonesa, de família pobre, conseguiu com muitas dificuldades estudar em Paris, onde obteve as licenciaturas em Física (1893) e Matemática (1894). Casou-se no ano seguinte com Pierre Curie, um pesquisador oito anos mais velho do que Marie, experiente, que já tinha publicado importantes trabalhos experimentais (sobre a “piezoeletricidade”, um fenômeno em que cristais submetidos a tensões produzem eletricidade) e teóricos. Maria realizou suas primeiras pesquisas sobre um tema não muito interessante de física aplicada: o estudo do magnetismo de aços industriais. Em 1897, após uma gravidez difícil, nasceu sua primeira filha, Irène. Logo depois, com o apoio do marido, Maria resolveu tentar aquilo que nenhuma mulher havia ainda conseguido: um título de doutora em física, pela Sorbonne.


Maria Curie deve ter iniciado o estudo das radiações do urânio sem grandes expectativas. O primeiro tópico que estudou foi a condutividade elétrica do ar produzida por esses raios. Quando se coloca um composto de urânio perto de um objeto eletrizado, ele se descarrega. Em sua pesquisa, Maria Curie fez medidas desse efeito utilizando um instrumento que Pierre Curie havia inventado – um aparelho de medidas elétricas que utilizava um quartzo piezoelétrico. Não há dúvidas de que Pierre foi quem orientou os primeiros passos de Maria nessa pesquisa.

As pesquisa com radioatividade

A escolha do método elétrico foi um golpe de sorte. O uso de chapas fotográficas para estudar as radiações era uma técnica inadequada, porque elas são influenciadas por inúmeros fatores: calor, pressão, umidade, efeitos químicos, etc. Enquanto apenas se utilizava chapas fotográficas, era impossível perceber que as radiações do urânio eram uma coisa diferente das outras supostas radiações invisíveis. No entanto, quando foram estudados os efeitos elétricos, foi possível perceber que o giz, o papel, o açúcar e as outras substâncias que pareciam emitir raios invisíveis não tornavam o ar condutor de eletricidade.
Maria Curie testou diversos compostos e minerais contendo urânio. Todos eles tornavam o ar condutor. O efeito observado dependia da proporção de urânio nos compostos, mas não dependia dos outros elementos presentes. Isso indicava que a emissão de radiação não estava associada à estrutura molecular ou cristalina das substâncias em questão, dependendo apenas da quantidade de átomos de urânio no material.
Perceber que as radiações estudadas por Becquerel não eram uma propriedade exclusiva do urânio foi um passo importante, mas na verdade essa descoberta de Madame Curie já tinha sido antecipada: dois meses antes, o físico alemão Gerhard Schmidt (1865-1949) já tinha descoberto que o tório também emitia radiações do mesmo tipo.
Além do urânio, do tório e seus compostos, ela notou que o cério, o nióbio e o tântalo também pareciam fracamente ativos. Já se sabia que o fósforo branco também era capaz de ionizar o ar, mas Maria Curie notou que outras formas do fósforo (fósforo vermelho, ou fosfatos) não produziam o mesmo efeito e que, portanto, provavelmente se tratava de um fenômeno de natureza diferente.
Examinando diversos minerais naturais, Marie Curie notou que, como era de se esperar, todos os que continham urânio e tório emitiam as radiações ionizantes. Porém, para sua surpresa, observou que alguns minerais produziam radiações mais intensas do que o urânio ou o tório puros. A calcolita natural, por exemplo, era duas vezes mais ativa do que o urânio metálico. Isso contrastava com os resultados anteriores que indicavam que a intensidade de radiação era proporcional à quantidade de tório ou de urânio dos compostos. Para verificar se esse resultado era devido à natureza química dos materiais, Curie sintetizou um dos minerais, a calcolita (fosfato cristalisado de cobre e de urânio) a partir de substâncias químicas puras, e notou que essa calcolita artificial era tão ativa quanto outros sais de urânio, e menos ativa do que o urânio puro. Marie Curie conjeturou que esses minerais deviam conter algum outro elemento desconhecido, mais ativo do que o urânio.

Um novo elemento quimico

Esses primeiros resultados pareciam muito importantes. Pierre Curie, que até esse momento apenas acompanhava o trabalho de Maria, resolveu abandonar suas outras pesquisas e dedicar-se totalmente, com sua esposa, a esse novo tema.


Os minerais mais radioativos de urânio estudados por Maria Curie foram algumas amostras de pechblenda (mineral de óxido de urânio), que chegavam a ser quatro vezes mais ativas do que o urânio metálico. Baseando-se em sua hipótese, Maria e Pierre Curie suspeitaram que esses minerais poderiam conter uma pequena quantidade de outra substância fortemente ativa, e resolveram tentar isolar essa substância dos minerais, por processos químicos. Tratava-se, evidentemente, apenas de uma hipótese, que poderia se mostrar falsa. No entanto, eles resolveram investir todo seu esforço, durante os meses seguintes, nessa pesquisa.

Note-se que o elemento procurado não era nenhum dos conhecidos até então pela ciência, pois Maria já havia testado todos eles. Tratava-se, portanto, de uma tentativa extremamente ambiciosa: descobrir um novo elemento, desconhecido pelos químicos, mas existente em minerais conhecidos, e fazer isso através do estudo da radioatividade. Se a hipótese fosse confirmada, seria um resultado muito importante. Mas havia também o risco de um fracassso completo, porque afinal de contas não se sabia quase nada sobre a radioatividade.

Maria Curie se dedicou à separação dos elementos da pechblenda, utilizando os procedimentos químicos conhecidos e testando a radioatividade de cada substância isolada do mineral. Depois de muitos processos de separação, obteve um material que se comportava como o bismuto, sob o ponto de vista químico, mas que era fortemente radioativo – enquanto o bismuto comum não emitia radiações. Seria preciso aceitar que havia um novo elemento, desconhecido, misturado com o bismuto, ou então que uma mesma substância podia ser radioativa ou inativa, em situações diferentes. Guiados pela hipótese de que a radioatividade é uma propriedade atômica de certos elementos, os Curie estavam convencidos de que havia algo novo misturado ao bismuto. Mas como separá-lo? Como provar que existia ali um novo elemento?


A descoberta



seguiu-se um período de muitas tentativas fracassadas. Maria e Pierre trabalharam juntos, e suas letras se alternam nos cadernos de laboratório onde eram anotadas suas idéias e experimentos. A separação completa do novo elemento não foi conseguida. No entanto, através de sucessivos processos de purificação, foi possível obter um material que ainda se parecia com o bismuto, mas que era 400 vezes mais ativo do que o urânio. Os Curie mantiveram a hipótese de que havia um novo elemento na substância que havia sido separada, e deram-lhe o nome de “polônio”, em homenagem à terra natal de Maria.
Continuando a investigar a pechblenda, com a ajuda de Georges Bémont, o casal Curie descobriu que era possível encontrar mais uma substância fortemente radioativa. Novamente, essa substância parecia difícil de ser isolada. Após uma série de reações químicas, como no caso do polônio, foi possível obter um material fortemente radioativo, mas suas propriedades químicas eram dessa vez iguais às do bário. Como no caso anterior, foi possível aumentar a concentração do material radioativo, através de processos de dissolução e precipitação, obtendo um material 900 vezes mais ativo do que o urânio puro, sem no entanto conseguir uma separação total do bário. Eles supuseram que havia um novo elemento desconhecido misturado ao bário, e deram-lhe o nome de “rádio"

Para tentar demonstrar a existência dos novos elementos, os Curie imaginaram um teste decisivo: analisar o espectro dos materiais radioativos que haviam obtido. Cada elemento químico, quando vaporizado e percorrido por uma descarga elétrica, emite uma luz cujo espectro luminoso é constituído por certas linhas luminosas coloridas. A expectativa dos Curie era de que o espectro do bismuto radioativo (que supostamente continha polônio) e o do bário radioativo (que supostamente continha rádio) mostrassem linhas espectrais novas, diferentes das dos elementos conhecidos, o que seria uma importante confirmação de suas hipóteses.

No caso do bismuto radioativo, o teste foi um fracasso. Eugène Demarçay, um químico que trabalhava com Curie na Escola, especialista em espectroscopia, fez o teste para eles. Apesar de todos os seus esforços, não conseguiu notar nenhuma raia espectral nova. No entanto, alguns meses depois, fazendo o mesmo teste com o bário radioativo, a expectativa foi confirmada: Demarçay encontrou uma raia luminosa diferente de todas as conhecidas, e que era mais visível no material mais radioativo. Essa era uma forte evidência a favor da existência do rádio, um novo elemento químico. O trabalho em que esses resultados eram apresentados foi lido na Academia de Ciências de Paris um dia depois do Natal: 26 de dezembro de 1898.



Maria Curie

terça-feira, 3 de junho de 2008

Aquecimento global

Ci

O efeito estufa (ou efeito de estufa, como se diz em Portugal) é um processo que acontece quando uma parcela dos raios infravermelhos refletidos pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como conseqüência disso, a temperatura da Terra fica contida e não é soltada ao espaço permanecendo maior do que seria na ausência desse gases. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir.

O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que desestabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenômeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.

Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx)) absorvem alguma da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30ºC mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de estufa».

Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em cobrar-se taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases soltados.

O nome «efeito estufa» é um nome infeliz porque a atmosfera não se comporta como uma estufa (ou como um cobertor). Numa estufa, o aquecimento dá-se essencialmente porque a convecção é suprimida. Não há troca de ar entre o interior e o exterior. Ora acontece que a atmosfera facilita a convecção e não armazena calor: em média, a temperatura da atmosfera é constante e a energia absorvida transforma-se imediatamente na energia cinética e potencial das moléculas que existem na atmosfera. A atmosfera não reflete a energia radiada pela Terra. Os seus gases, principalmente o dióxido de carbono, absorvem-na. E se radia, é apenas porque tem uma temperatura finita e não por ter recebido radiação. A radiação que emite nada tem que ver com a que foi absorvida. Tem um espectro completamente diferente.

É importante destacar que o efeito estufa, muitas vezes referido pela imprensa como o grande vilão da história, é na verdade benéfico para a vida na Terra, pois é ele que mantém as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao qual desencadeia um fenômeno conhecido como Aquecimento Global, que é o grande vilão.

O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. São a maioria e omnipresentes na mídia. Do outro lado estão os "céticos", que afirmam que o aquecimento acelerado está muito mais relacionado com causas intrínsecas da dinâmica da Terra, do que com as reclamadas desmatamento e poluição que mais rápido causam os efeitos indesejáveis à vida sobre a face terrestre do que propriamente a capacidade de reposição planetária.

Ambos os lados apresentam argumentos e são apoiados por forças sociais.

A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de gases existentes na atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra, e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta. O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome. Muitos desses gases são produzidos naturalmente, como resultado de erupções vulcânicas, da decomposição de matéria orgânica e da fumaça de grandes incêndios. Sua existência é indispensável para a existência de vida no planeta, mas a densidade atual da camada gasosa é devida, em grande medida, à atividade humana. Em escala global, o aumento exagerado dos gases responsáveis pelo efeito estufa provoca o aquecimento do global, o que tem conseqüências catastróficas. O derretimento das calotas polares e de geleiras, por exemplo, eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos, submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas. O superaquecimento das regiões tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertificação e de proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal. A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se as secas, inundações e furacões, com sua seqüela de destruição e morte.